sábado, 15 de março de 2008

Mas uma viagem....

Menina na Janela-Salvador Dalí

“A janela é esse plano do sujeito cuja moldura é o objeto , pois é a extração
desse objeto que promove o vazio e seu enquadramento. Mas a janela do sujeito
não se confunde com o plano do quadro da fantasia. A tendência do neurótico é
colocar um quadro em sua janela e constituir, assim, sua realidade a partir de sua
fantasia sem, no entanto, dar-se conta disso”

(QUINET, 2002).

Já viram algum lunático dizer: "Eu sou neurótico!!!"


Eu e Ela........

6 comentários:

Anônimo disse...

Louco são os outros! Neurótico é a mãe!

Sarah Rubia Nunes disse...

A mãe de quem?????
Vai depender do grau de neurose...

Marcelo Henrique Marques de Souza disse...

Uma das mais inteligentes leituras sobre a neurose que eu li recentemente..
E, em termos freudianos, podemos realmente ler o neurótico como um lunático.. afinal, ele colocou o mundo da lua no lugar da terra.. agora.. tirando o esquizofrênico e um ou outro psicótico, neuróticos somos todos nós. Sem o neurótico não haveria sociedade..
Beijão

Ah.. a chuva passou hein

Sarah Rubia Nunes disse...

MSN
Beijos

Sarah Rubia Nunes disse...

Msn caindo como nunca, rsrsrsrrsrsrs.
Marcelo,
Quem nunca confundiu fantasia com realidade? Quem nunca perdeu parte da realidade por conta das fantasias.
Ontem quando escolhi esse texto tinha um motivo pra mim, hoje depois de alguns acontecimentos tem outro, adoro isso, parece meio neurotico, e assim continuo pensando e refletindo...

Marcelo Henrique Marques de Souza disse...

Oi, Sarah.
Acabei entrando tarde hoje.
Eu fiz o comentário por que geralmente se entende "neurose" de uma forma oposta à que o Freud traçou. O neurótico, pra ele, é justamente aquele que conseguiu um substitutivo para a sua selvageria. Coisa que nem o esquizofrênico e nem o psicótico conseguem fazer.
A neurose é uma espécie de hábito fantasioso, que colocamos no lugar do "instinto", para criar uma ilusão segura.
Agora, uma pergunta pra refletir: há como transpor a barreira da fantasia? O que é isso, "realidade", exatamente?
Beijos