“Ficarei muito grato se me responderem algo neste sentido.
Se o meu exposto não merecer comentários....
De qualquer forma valeu. Vocês são fantásticos.
Parabéns aos idealizadores e monitores do site,
parabéns "srubian".
Um abraço e muuuuuuuuuuuuuuita Luz.”
Segue abaixo o conteúdo do email, conto com os comentários dos meninos. confesso que não sou(Eu e Ela) a favor de que taça trincada tem como usar, mas as vezes aquela xícara de estimação lasca, e nunca conseguimos nos livrar dela, fica lá, nem que seja de enfeite, as vezes queremos usa-la, mas logo lembramos de que está lascada e podemos nos ferir, e lá fica ela, empoeirada, alimentando nosso ego, nos lembrando sempre de um passado que se foi.
Um dia, nos damos conta de que não passa de uma xícara lascada, e com o coração partido, tanto quanto a pobre xícara, nos livramos dela. Alguns dias depois nos damos conta de que não foi tão ruim assim, alguns meses, nem representava tanto assim. No final pensa, “como me arrisquei a ter uma xícara lascada em casa, podia ter me ferido, era só mais uma xícara.”
Vamos ao que interessa. Não sou a melhor pessoa em aconselhamento, mas vou tentar expor meu ponto de vista.
"Acessei este site hoje, e mesmo sem muito interesse inicialmente li seu arquivo sobre infidelidade.(Esse que exibe a obra;O Beijo-de Pablo Picasso) Do referido artigo, destaco muitos trechos, principalmente o que diz "A maioria das amantes, são mais fiéis e companheiras do que as namoradas e esposas".
Não sei até que ponto este meu comentário interessa ao site particularmente, ou à autora, mas... é isso, não deu pra me calar diante de tanta sensatez nas palavras e frases. Sou casado há 22 anos e no momento a monotonia, o "pudor" exacerbado da minha esposa nos está empurrando para o fim de tudo. Está sendo lastimável para mim! Já tive meus relacionamentos extra-conjugais, motivados exatamente por esse clima de "frieza" que impera em meu relacionamento.
Tenho medo de partir para outro relacionamento de verdade, e ser traído, literalmente traído. Esse é meu medo, é meu problema. Será que virei paranóico em relação à fidelidade das outras mulheres? será que a "minha" mulher apesar de ser, ou estar tão "distante" e desinteressada por tudo que se refere a sexo e intimidade, é a melhor alternativa ainda?"
Eu fico imaginando qual o conceito que este homem tem de fidelidade, intimidade e casamento.
Muitas pessoas acreditam que a “intimidade” num relacionamento é só ao que se refere sexo, intimidade é muito mais que isso, intimidade é saber o que se passa com o sentimento do outro, é ter liberdade pra dizer: -Ei, estamos nos distanciando, não quero que seja assim, o que está acontecendo?
Depois de 22 anos de casada, acredito que essa esposa esteja na crise dos 40, onde além do sentimento o corpo passa por uma serie de transformações, é uma guerra hormonal, e algumas vêem como o inicio do fim, se envergonham de estar envelhecendo, de não ter mais aquele corpo tão desejado anteriormente pelo marido, que agora deseja curvas mais perfeitas.
Quantos maridos estão ao lado das esposas nesses momentos??? Fazendo com que elas ainda se sintam sexualmente atraentes e ativas, com que ainda se sintam mulheres.
É uma fase difícil, os filhos já não estão mais tão presentes, a casa parece vazia e o romantismo não consegue ser resgatado.
Nada melhor do que mudar hábitos. Lembrar de como tudo começou, rever todo o caminho percorrido, procurar lá no passado o que sente falta hoje.
Mas é algo pra se fazer com cuidado, as vezes tentando resgatar o romantismo, a união, encontramos magoas, e descobrimos que nunca foi um relacionamento de “verdade”. Resgatamos dor ou talvez uma “verdade” inesperada.
Quanto a esse medo de mulheres infiéis, existem pessoas infiéis por todo lugar, no circulo de amizade, na vida profissional, não tem como escapar do risco, mas aí eu penso, “Porque ter alguém fiel porém infeliz ao meu lado? Porque continuar num relacionamento em que uma das partes não o julga de “verdade”? Como exigir fidelidade quando não se foi fiel?”
Caro leitor,
Uma mulher não é, e nunca será uma alternativa, viver e fazer suas escolhas, isso é a alternativa, correr o risco de viver bem.
Tudo o que recebemos da vida, nós que atraímos.
Se você dá carinho recebe carinho.
Se você é distante vai receber a distancia como companheira.
Você me pareceu meio preguiçoso no que diz respeito a relacionamento, quer a mulher mais fácil de lidar, porém ela está distante e você insatisfeito, provavelmente pretende seguir com seus casos extras conjugais, que nunca serão completos ou exigirão um investimento sentimental maior, e sua esposa seguirá a vida a margem da sua.
Investir num relacionamento é uma tarefa difícil, para alguns quase impossível.
Se dar, cativar, atrair, requer que deixemos de lado a auto satisfação e lutemos pela vida a dois.
Amor incondicional é o materno, esposa não é mãe e não deve se comportar como o tal.
Para conquistar o amor de mãe, não é preciso fazer nada, basta existirmos.
Mas o amor de uma mulher.... Não basta existir. Tem saber dar um sentido ao próprio existir.
Caro anonimo, que tipo de mulher você quer ao seu lado???
9 comentários:
Nossa!!
eu fiquei sem palavras, ja percebeuu uma coisa? a maioria dos divorcios dos casamentos mais duradouros ocorrem nessee periodo em que a mulher esta na casa dos 40??
Eu tenho medo de nao encontrar meu amado a tempo.
porque será que temos tanto medo da infidelidade e da traição hein??
Uma vez eu vi uma novela, onde a Ana Paula Arosio, a personagem dela explicava a diferença entre ser infiel e ser desleal.
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poxa vida sarah, não achei ninguém que gostasse de um chicote rsrsrs
Iara,
geralmente quem pede o divorcio é a mulher, que se cansa de ser comparada as solteiras e vai atras de que a valorize.
Foi assim com minha mãe, que aos 68 anos é casada com um homem 20 mais novo, não entendo mas aceito.
As pessoas estão muito focadas nas atitudes do outro, a infidelidade e a deslealdade era pra ser julgado como falha de carater mas se tornou um termometro para a aceitação, meio assim, se alguém me trai é pq não sou tão bom, e por aí vai.
Mas não é isso. Esse medo reflete uma baixa auto estima.
Eu penso assim, sei quem sou e sei o que quero, se for traida azar de quem me traiu.
o lance é o investimento de 22 anos de sua vida num casamento e depois ter que abandonar o mico.
Sarah.
Eu já escrevi tantas coisas sobre esse assunto que sinto o mesmo cansaço de quem pode me ler agora.
Lá vai.
O casamento se tornou um ritual de passagem entre o "fogo do namoro"... (onde tudo é motivo para beijo na boca e visitas ao motel)... e "compromisso frio do casamento".
Muito triste isso.
A mulher adota a postura de "mulher casada"... séria... cuja única preocupação é proibir e censurar certas atitudes do marido.
Certos comportamentos padronizados do tipo:
"Não oferecer para o marido a mesma paixão do tempo do namoro".
Vou dar um toque para as mulheres.
Algo que aprendi vivendo e lendo os textos do Adão Braga:
- Se vocês querem carinho, atenção, compreensão, meiguice... dedicação dos seus maridos...
... sejam para eles tão ternas e apaixonadas com ele... como eram no namoro.
Esse é o remédio contra traição... infidelidade... ou o que seja.
Não deixe faltar NADA no casamento.
Já falei demais.
Abração pra Sarah.
Rayol, no final é mesmo um mico, acreditar que se fazia a coisa certa, investir tudo, e sair a mingua.
Antonio, concordo com você pelo lado feminino, as mulheres abandonam seu lado sensual, mas olhando para o comportamento masculino, são raros os que continuam num ritual de conquista.
Quando os casais descobrirem que é mais facil continuar numa troca afetiva, a mesma que existia no tempo de namoro, os casamentos serão mais concretos.
A maioria das mulheres hoje casam por status... E homens para ter uma mulher, não vejo mais casamentos para constituir uma familia, com todos os seus altos e baixos.
beijão.
Hummmm
Tipo assim: aqui virou consultório? rs
Caraca, falar de relacionamento é complicado ainda mais pra pessoa aqui...melhor nem comentar.
Bjos
Cativar, dar e receber permanentemente, ser verdadeiro no que se diz e no que se sente. Viver junto sem ver no casamento a tábua de salvação para a vida. As pessoas esquecem-se de ser realmente.
Concordo plenamente com a análise e sintese que fez, Sarah. Bem como as palavras de António. Um casamento passou a ser um status para muita gente. Depois sofre-se em silêncio e culpa-se a outra metade.
Beijocas enormes
Paola,
Ainda não, mas é complicado falar de relacionamento mesmo, e põe complicado nisso.
Cris,
estar e ser são verbos distintos em sua diferença.
em tempo,
eu estou casada mas não sou casada...
e por aí vai....
beijinhos
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